Enfim o tão esperado domingo de novembro chegou. Dia 25 às
11 horas teve inicio o maior festival de bandas independentes do Brasil. Sim, o
Sampa Music Festival, é considerado o maior evento do gênero.
E não é pra menos, dois palcos, vinte bandas, público
de 3500 mil pessoas, equipe técnica e de produção
com aproximadamente 350 pessoas e doze horas de show sem parar. Isso mesmo DOZE
HORAS SEM PARAR!
O diferencial dessa oitava edição
foi a gravação do DVD Ao Vivo do Glória.
E mesmo com grandes bandas no line up, o público estava em êxtase
por participar desse momento.
Nós do NoShow chegamos ao Espaço
Victory, onde aconteceu o evento, por volta das 10h30 fomos muito bem recebidas pela equipe e
tivemos toda a atenção necessária para que pudéssemos
transitar livremente por todos os espaços, incluindo palcos e backstage.
Nesse post falaremos das bandas que tocaram
durante o dia, essas que estavam lá com a sua turminha de amigos pra dar uma moral, essas
que batalharam pra vender ingressos, e que deixaram o terreno pronto para as
bandas do Line up principal, que também já passaram por tudo isso.
O primeiro show começou
por volta das 11h no Palco Sampa com a Alvo C4, banda com um ano de existência,
formada por Rodrigo (guitarra/voz), Rafa (guitarra/backing vocal), Tom (baixo)
e Lee (bateria) e como todas as bandas iniciantes sonham com um espaço
no cenário musical. Com um EP já
gravado, chamado “Bipolar”, o set list contou com as quatro músicas
do EP, “Meu Pedido”, “De Nada”, “Silêncio” e “Sentimentos”, além de “Escolhas Erradas”,
própria que ainda não
foi gravada e os covers “Dance, Dance” do Fall Out Boys, “Reptilia”
dos Strokes e o final da apresentação ainda contou com um trecho de “Hyper
Music” do Muse. A casa ainda estava praticamente vazia
e, como sabemos, é muito difícil segurar a frequência
do show com pouco público. Mesmo com a responsa de abrir o evento a banda
conseguiu animar os que estavam presentes e fez uma apresentação
bem marcada pela simpatia de seus integrantes e pela qualidade musical.
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Universo Paralelo |
Quem abriu o Palco Brutal Kill, foram os garotos
da Universo Paralello, banda ganhadora do concurso “Minha
Banda No Sampa Music Festival 8”. Formada no intuito de dar uma repaginada no cenário
Rock’n roll e com influências
de bandas nacionais como NX Zero, Fresno, Jota Quest e Charlie Brown Jr. Os
garotos Rafael Gallernie (vocal), Renato Damasceno (guitarra), Willian Cantidio
(guitarra), Daniel Barutti (baixo) e Weslley Senna (bateria) tem como objetivo se
tornarem a maior banda de rock do Brasil. O set list mesclou canções
próprias como “Bem ou Mal”, “Universo de Palavras”, “Tempo
ao Tempo” e “Cadeira Elétrica”, com os covers “Irreversível”
do CPM22, que fez com que o pouco público que estava na casa cantasse em coro junto
com Rafael, deixando o vocal um pouco mais a vontade no palco, já
que sua apresentação começou um tanto nervosa, e “O
Dia que Não Terminou” dos Detonautas, música,
que segundo Rafael, foi cantada sob forma de protesto contra a onda de violência
que assola o Estado de São Paulo.
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Five in 4 |
De volta ao palco Sampa, a Five in 4 já
estava aquecida pra dar inicio à sua apresentação.
Formada no ano de 2009 é
composta por Viny (vocal/guitarra), Bruna (guitarra), Folks (baixo) e Luck
(bateria). Inicialmente chamada SCREEN, numa reunião
com a banda o empresário sugeriu o nome atual que tem em seu
significado Deus no centro de tudo. O repertório
composto das músicas próprias “Esse é o Meu Lugar”, “Mil Pensamentos”, “Palavras” e
“Tantas Promessas”,
ficou completo com o cover do NX Zero “Bem ou Mal”. A banda fez o público
levantar com a personalidade cativante e desenvolta do Viny, que conseguiu uma
interação boa com o público
que estava começando a preencher os espaços
vazio da casa.
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Sinkko |
No palco Brutal Kill a banda Sinkko, de Jaguariúna
– SP com uma mistura de Pop e Rock optou por tocar
só músicas próprias, algo corajoso para um festival com tantas
outras bandas que levantavam a galera com covers bem populares. Apresentaram músicas
com temáticas fortes como por exemplo, “Aos
Senhores...” e “Necrofobia”. O set list foi completado com “Em
Busca”, “Vida Escura”, “Seu Olhar” e “Não Vou Deixar”.
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Endless Fiction |
Ainda no palco Brutal Kill, única
vez que não teve troca de palco, a Endless Fiction banda do
ABC paulista, com um ano de estrada e formada por Babi (vocal), Isa (guitarra
base), Mazza (guitarra solo), Rafa (baixo) e Kilzas (bateria) levou uma pegada
de Metal e Hard Rock pro Sampa Music. Babi, a pequenina vocalista virou uma
gigante quando chamou um “Paradise City”
do Guns e “The Trooper” do Iron Maiden. O público
ferveu. Com as autorais “More Than You”, “Sea
of Lies” e “My Heroine”, o set list fechou com chave de ouro com “Nightmare”
do Avenged Sevenfold.
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Caps Lock |
De novo no palco Sampa, agora era a vez da Caps
Lock mostrar porque estão aí, com tudo na cena jovem. Influenciados por Foo
Fighters e Charlie Brown Jr, a banda formada em 2003 pelos irmãos
Max (vocal) e Sté (guitarra), Thiago Paiva (baixo) e Carlinhos
Casagrande (bateria) levantou a galera com “Papo
Reto” do Charlie Brown Jr, “Pula”!
do Tihuana e as próprias “Um Segredo”, “Tantas Vezes” e “Do Nosso Jeito”. No final da apresentação
distribuíram seu novo CD “Com
Todos os Sentidos”. A banda tem uma iniciativa bem interessante
chamada Rock Solidário, que consiste em fazer um show e em troca
arrecadar alimentos e brinquedos para instituições
carentes.
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Larápios |
Chegada a vez dos Larápios
no palco Brutal Kill. A banda que esteve nas duas últimas
edições do festival, tem uma pegada Reggae e Rock’n
roll e de acordo com o guitarrista Jéh, tentam inserir linhas vocais tradicionais de
Rap e Raggamuffin. Prometem para 2013 o lançamento
do EP “Livres para Sonhar”
com cinco faixas. Durante a apresentação tiveram um probleminha técnico
com a guitarra mas não se abalaram ao explicar que coisas desse tipo
acontecem, com um único cover no set list, embalaram a galera ao som
de “Stir it Up” do bom e velho Bob Marley. As autorais foram “Impacto
Verbal”, “Na Contramão”, “Livres para Sonhar” e
“Vai Chegar a Hora”.
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Melody |
Mais uma banda do ABC paulista subiu ao palco Sampa. Com a casa mais
cheia e um público mais contagiado a Melody levantou a galera com seu vocal
afinado e suas guitarras pesadas. Formada por Viny (vocal), Bill Romano
(baixo/voz), André Deds (Guitarra), Fernando Mencocini (Guitarra) e Bruno B
(bateria) mostrou muita segurança e presença de palco invejável. Viny sabe
muito bem o que faz e lembrou o público que são eles que fazem o evento acontecer
e o Rock não morrer. O set list foi composto pelas próprias “Porque Eu Ainda
Sei”, “Sem Estrelas Cadentes”, “Do Céu ao Chão” e “Âncora”. O cover ficou por
conta de “My Life For Hire” da banda A Day to Remember.
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Kátiaflávia |
A banda Kátiaflávia formada por Fernando Michelini (voz/guitarra),
Leonardo Aiello (backing/guitarra), Jonathan Santos (baixos), Luca Manes
(bateria) e Giovani Imperatrice (voz/synth) mostrou um bom entrosamento com um
som bem construído e uma pegada pesada. O set list contou com as músicas
próprias “Flores”, “Conformismo” e “Malarica”. Pra completar mandaram
dois covers do Linkin Park, “What I’ve Done” e “One Step Closer”.
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Visagem |
Formada por Fabiano Vênkoff (baixo/voz), Caio Caê (guitarra/voz) e
Paulo Zumby (bateria/voz), a Visagem mostrou competência e coragem ao subir no
palco Sampa só com músicas próprias e não errou a mão. Letras bem escritas e um
rock maduro, a banda fez uma apresentação pautada na segurança vocal e na
presença de palco, com isso tiveram como recompensa o público gritando o nome
da banda satisfeitos com o que viram. “A Corte”, “Mundo Novo”, “O Sabor de
Ontem”, “Psicodeliaromantica” e “A Gente é Feliz Quando Chora” foram as músicas
que compuseram o set list.
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Protozóides |
Com uma pegada muito bem humorada os Protozóides subiram com tudo no palco
Brutal Kill. Começaram com a própria “Frunkologia” e já emendaram dois covers
dos Ramones, “Blitzkrieg Bop” e “Sheena is a Punk Rocker” e a galera já sentiu
que viria coisa boa pela frente. Com letras divertidas e baseadas no cotidiano
da banda, o que não deve ser muito normal, o set list se completou com “Tines
Lu”, “Vai Tomar Banho”, “Ciúme”, “Creuzinha”, “29 de Fevereiro”, “Papai Noel”,
“Gato Galinha” “Querendo Sair pra Rua” e “O Mundo Não Para de Girar”. Ainda
mandaram “Mulher de Fases” e finalizaram com “Eu Quero Ver o Oco” dos
Raimundos.
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Sexto Grau |
A Sexto Grau, foi fiel a proposta da banda que é fazer Rock com
criatividade, com um show seguro e músicas bem tocadas, os meninos fizeram um
show completamente autoral e se saíram muito bem no palco Sampa. O set list foi
o seguinte: “Sonhos”, “Alienada”, “Sou Rock”, “O Paraiso Corre Até Você”, “Fragmentos
de Utopia”, “Chamada de Ação” e “Você Faria O Quê?”.
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Redness |
A Redness, formada por Jarry Lima (vocal), Eric Carratu (guitarra e berros),
Rubens Junior (guitarra), Xuh (baixo e berros), Rucca Silva (bateria)
trouxe uma pegada mais pesada com vocal melódico
e gutural, por ser a penúltima banda antes das atrações principais, pegou a
casa já completamente lotada. Mandaram muito bem as músicas próprias “Coragem”,
“Alguém melhor Que Você”, “É Bem Melhor” e as novas “Inabilidade” e “O Preço”,
esta última tocada a primeira vez ao vivo e com a galera cantando junto. Os
covers foram “A Urgência” do Dead Fish e “Atordoado” do CPM22.
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Retidos na Oitava |
A última banda a subir no palco Sampa antes do Line up principal
começar foi a Retidos na Oitava, formada por Limão (vocal), Sagui (guitarra),
Panda (guitarra), Filippe (baixo) e Ari (bateria), curiosamente a banda se
formou após assistir à segunda edição do Sampa Music.
Para compor o set list
escolheram os covers “Hoje Eu Acordei Feliz” do Charlie Brown Jr. e “Dammit” do
Blink 182 e as músicas próprias “Que se foda”, “Cara Legal”, “Diretoria” e “Las Vegas”. A casa já lotada e público
aquecido contribuíram para uma apresentação meteórica. Vocalista alucinado, e
instrumentais bem tocados foram o tempero para que os meninos fizessem um show memorável.
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NoShow
Ótima resenha do show! As bandas de abertura representaram demais nesse Sampa Music Festival!
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